Entendendo a depressão e os caminhos para o alívio
O que é depressão
O que você pode sentir
Perda de interesse
Diminuição do prazer em atividades que antes eram satisfatórias.
Isolamento social
Falta de energia para eventos sociais ou atividades que exigem esforço.
Mudanças no sono e apetite
Insônia ou sono excessivo, ganho ou perda de peso significativa.
Pensamentos negativos
Sentimentos de tristeza, desvalorização e culpa sem razão específica.
O que um
profissional vê
Diminuição da atividade
Sinais de redução de comportamentos que geram prazer e satisfação.
Comportamentos de fuga/esquiva
O paciente evita situações desafiadoras ou desconfortáveis, levando ao isolamento.
Ciclo de isolamento
A baixa atividade gera um "vazio" de experiências gratificantes, intensificando a depressão.
O que podemos fazer juntos
Criar uma rotina de atividades prazerosas
Listar atividades que trazem bem estar e fazer planos para realizá-las diariamente.
Estabelecer pequenas metas diárias
Começamos com metas pequenas e alcançáveis, como uma caminhada de 10 minutos.
Planejar interações sociais
Para você manter contato com outras pessoas, mesmo que em pequenos momentos.
Praticar a aceitação
Aceitar as emoções e pensamentos negativos sem julgá-los.
Registrar as pequenas vitórias
Valorizar as pequenas conquistas do dia a dia, como ter cumprido uma atividade planejada.
Como aplicamos a ciência
Restauração do reforço positivo
As atividades prazerosas restauram o reforço positivo, que é essencial para aliviar a depressão.
Reconstrução da rede de reforçadores
As práticas ajudam a reconstruir uma rede de experiências gratificantes.
Fortalecimento dos recursos internos
A ativação comportamental fortalece os recursos internos e o senso de satisfação.
Estudos
Ativação Comportamental: Uma Técnica de Psicoterapia
A técnica de Ativação Comportamental, descrita por Martell et al. (2010), se baseia na ideia de que é possível reverter o ciclo da depressão ao planejar e engajar-se em atividades que trazem satisfação.
Benefícios da Ativação Comportamental
A ativação comportamental não exige mudanças radicais, mas sim a introdução gradual de atividades que, juntas, podem fortalecer os recursos internos e o senso de satisfação do indivíduo.
Referências
Dougher, M. J., & Hackbert, L. (2000). Uma explicação comportamental da depressão. The Behavior Analyst, 23(2), 241-256.
Ferster, C. B. (1973). A functional analysis of depression. American Psychologist, 28(10), 857-870. https://doi.org/10.1037/h0035605
Martell, C. R., Dimidjian, S., & Herman-Dunn, R. (2010). Behavioral activation for depression: A clinician’s guide. Guilford Press.